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8 erros de português que arruínam a sua imagem

in Notícias Gerais
Created: 13 August 2019

A nossa credibilidade pode sofrer impactada pela forma como escrevemos. E nunca é tarde para aprender: 8 erros de português que arruínam a sua imagem.

Todos sabemos o quão traiçoeira é a língua portuguesa e, por isso mesmo, é importante tomar a devida atenção aquando da escrita de qualquer palavra.

As palavras que se seguem são o resultado de anos de pesquisa nas maiores fontes de erros da língua portuguesa: as redes sociais.

Á

Há apenas duas palavras com acento grave: à e àquele. Ambas resultam de contrações da preposição “a”.

O acento agudo no “a” está errado da mesma forma que “ás” também é errado a menos que se refira à carta de jogar.

SECALHAR

Se e calhar são duas palavras distintas. Se é uma conjunção condicional e calhar é o futuro do conjuntivo do verbo homónimo.

São palavras diferente e, por isso mesmo, está errado escrevê-las juntamente.

HOUVERAM

O verbo haver é sempre impessoal e, por isso mesmo, só se usa na 3.ª pessoa do singular. Um grupo de pessoas não “houveram”.

Um grupo de pessoas “houve” da mesma forma que uma pessoa apenas “houve”.

FARIA-O

Está cientificamente provado que usar apenas um hífen no futuro do indicativo e no condicional da conjugação pronominal provoca graves alergias a pessoas que sabem como usar pronomes mesoclíticos.

JANTAS-TE

Um dia alguém decidiu introduzir o hífen nas nossas vidas para as complicar. “Jantaste” e “jantas-te” são demasiadas vezes confundidas como se “jantas-te” fizesse sequer sentido.

Ora, “jantaste” é o pretérito perfeito do verbo jantar. “Jantas-te” não está errado se nos estivermos a referir a uma pessoa que, não é só é canibal, como se come a si própria.

TRÁZ

Pessoas que usam tráz acham certamente que esta palavra resulta da aglutinação de trás e traz. Não resulta. Tráz não existe.

Ou bem que nos referimos ao verbo trazer e escrevemos traz sem nenhum acento, ou bem que falamos num lugar e aí usamos o acento e um s em vez de um z no final da palavra.

VÊM

“Vem”, “vêm” e “veem” são uma dor de cabeça para qualquer cérebro menos treinado (ou para os mais treinados que teimam que sabem mais do que realmente sabem).

Vejamos: vem é a terceira pessoa do singular do verbo vir, vêm é a terceira pessoa do plural do mesmo verbo e veem é do verbo ver. Simples, não é?

CONCERTEZA

Vamos tentar entender-nos neste aspeto: “com” é uma palavra e “certeza” é outra. Não é difícil perceber isto. Podemos então todos seguir as nossas sem aglutinar estas duas palavras?

Fonte: ncultura.pt, 13/8/2019