De acordo com o Instituto, o movimento de mercadorias no transporte internacional cresceu 6,3%, mas caiu 10,8% entre portos nacionais.

Já o transporte rodoviário de mercadorias registou descidas tanto na tonelagem de mercadorias transportadas (-25,5%), como no volume de transporte (-7,5% em termos de toneladas por quilómetro), "prosseguindo a trajetória descendente verificada em 2012".

Ao todo foram transportadas 32 234 milhares de toneladas no primeiro trimestre deste ano.

A tonelagem de mercadorias transportadas em tráfego nacional, que representou 83,1% do total, caiu 27,6%, e o transporte internacional de mercadorias desceu 12,9%.

O movimento de mercadorias nos portos portugueses aumentou 3,2% no primeiro trimestre deste ano em termos homólogos, fixando-se em 17,7 milhões de toneladas, crescimento que "contrasta com a evolução desfavorável nos dois trimestres anteriores".

Já o número de embarcações entradas registou uma redução de 4% no primeiro trimestre, para um total de 3.031 embarcações, diz o INE, explicando que em janeiro o tráfego de mercadorias caiu 7,1%, mas nos meses de fevereiro e março a atividade portuária "recuperou dinamismo, apresentando variações positivas de 17,2% e 1,8%, respetivamente" face aos meses homólogos de 2012.

O INE avança ainda que em Sines concentrou-se 41,3% do movimento de mercadorias nos portos nacionais, corrrespondente a 7,3 milhões de toneladas de mercadorias e que "com ligeiras diminuições na atividade face ao mesmo trimestre do ano anterior", Leixões e Lisboa movimentaram 3,9 milhões e 2,6 milhões de toneladas de mercadorias, respetivamente, no mesmo período.

O gabinete de estatísticas destaca também as subidas "relevantes" em Aveiro e Figueira da Foz, somando em conjunto 1,4 milhões de toneladas carregadas e descarregadas.

Os fluxos nacionais de transporte marítimo caíram no primeiro trimestre 10,8%, em linha com o verificado nos períodos anteriores, tendo Setúbal, Sines, Aveiro e Leixões sido os portos com diminuições homólogas mais acentuadas neste tipo de tráfego.

O transporte de mercadorias por modo ferroviário fixou-se em 1,9 milhões de toneladas, correspondente a uma "quebra acentuada" de 22% em termos homólogos, redução extensível ao total de toneladas-quilómetro percorridos que diminuiu 27,3% e que esteve relacionada com constrangimentos associados à elevada pluviosidade e diminuição da importação de determinados bens da América do Sul.

No transporte aéreo, o movimento de carga e correio caiu 5,2% nos aeroportos nacionais, "tendência que se verifica há mais de dois anos".

Fonte: www.noticiasaominuto.com, 16 de julho de 2013