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Campanha #ficaadica: Fraude financeira digital: também caía nesta?

in Notícias Gerais
Criado em 27 novembro 2023

Recebe um e-mail ou uma mensagem do seu banco ou de outro prestador de serviços de pagamento ou de uma entidade com a qual contratou um serviço. Dizem que a sua conta pode estar comprometida ou bloqueada e pedem que faça login para recuperar o acesso. Clica no link e insere as suas credenciais ou transmite-as por telefone, sem pensar duas vezes?

É provável que esteja perante uma forma comum de phishing, isto é, um ataque destinado a captar os seus dados pessoais. E há outras técnicas fraudulentas, aparentemente inofensivas e igualmente eficazes, que são usadas por pessoas que, em qualquer parte do mundo, se podem apropriar dos seus dados. Muitas vezes os piratas informáticos utilizam informação que obtêm nas redes sociais e utilizam a manipulação psicológica para ganhar a confiança da vítima e, assim, obter informações confidenciais. 

 

Conheça os riscos

O pirata informático contacta-o por e-mail, por telefone ou faz uma publicação nas redes sociais, fazendo-se passar, por exemplo, por um banco ou outro prestador de serviços de pagamento, uma entidade pública ou um prestador de serviços. Por vezes, os piratas informáticos usam o spoofing, copiando os números de telefone ou e-mails e a aparência das entidades oficiais, para serem mais convincentes. Nestes contactos, aparentemente realizados por um motivo legítimo, tentam convencê-lo a disponibilizar os seus dados pessoais (diretamente ou fornecendo-lhe um link para uma página falsa, ainda que aparentemente legítima). Este tipo de ataque chama-se phishing (também conhecido como vishing ou smishing, se o contacto for feito por chamada ou SMS, respetivamente).

Ao fazer download de um ficheiro aparentemente inofensivo, pode estar a instalar no seu equipamento um vírus informático. Quando acede a um endereço correto, esse vírus redireciona-o para uma página falsa, através da qual são indevidamente recolhidos os seus dados pessoais. Este tipo de ataque chama-se pharming.

Outras pessoas podem apropriar-se dos seus dados através da instalação de programas maliciosos que recolhem as suas informações. Este tipo de ataque chama-se spyware.

Uma outra forma de terceiros se apropriarem dos seus dados é observando diretamente informação que está a escrever no seu telemóvel, tablet ou computador em locais com grande aglomeração de pessoas, como transportes públicos ou centros comerciais. Este tipo de ataque chama-se shoulder surfing.

 

O que pode fazer para proteger os seus dados

 

#1 Avalie cuidadosamente os pedidos de informação que lhe dirigem.

 

#2 Contacte a entidade em causa pelos contactos oficiais. 

 

#3 Evite partilhar dados pessoais quando estes não forem essenciais para o serviço que lhe será prestado.

 

#4 Verifique as configurações de privacidade e de segurança.

 

#5 Não adie as atualizações e elimine sempre as contas e as aplicações que já não utiliza.

 

#6 Mantenha-se vigilante. 

Fonte: Banco de Portugal