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Estágios profissionais: novo calendário corta uma fase de candidatura e alarga as outras duas

in Notícias Gerais
Criado em 12 junho 2017

Em vez de três, as empresas só terão duas oportunidades para concorrer. Mas os períodos serão mais largos. O primeiro decorre agora, o segundo termina no final do ano, atirando o apoio para 2018.

Se a sua empresa quer concorrer ao programa Estágios Profissionais, tenha atenção: os períodos de candidatura mudaram. Em vez das três fases inicialmente previstas, existirão apenas duas, agora alargadas, diz o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).

O primeiro período de candidatura encontra-se a decorrer e já foi prorrogado (terminava inicialmente a 16 de junho), terminando a 31 de julho, tal como o ECO noticiou. Na altura, o IEFP explicou que seria reforçada a dotação orçamental desta fase dado “o assinalável interesse e adesão que a medida tem suscitado”. Assim, em vez de contar com 18,8 milhões de euros, este período teria disponíveis 37,6 milhões. E em vez de quatro mil, seriam então abrangidos oito mil estagiários.

Agora, o IEFP vem explicar que, tendo em conta este alargamento do prazo, o calendário anual vai ser reajustado. De acordo com o Instituto, os períodos de candidatura “tinham sido anunciados como tendo as seguintes datas indicativas: primeiro período, com abertura a 16 de maio e encerramento a 16 de junho; segundo período com abertura em agosto e um terceiro período com abertura em dezembro”.

Mas em vez destas três fases, passam então a existir duas, mais longas. A primeira é a que decorre neste momento; a segunda começa a 15 de novembro e estende-se a 31 de dezembro.

Ou seja, “as entidades que pretendam apresentar a candidatura destinadas a estágios profissionais com início ainda no ano em curso, devem formalizar esse procedimento no âmbito do processo de candidatura que está a decorrer”, diz o IEFP no seu site. Isto porque o próximo período de candidatura já só termina no último dia do ano, o que significa que os resultados só serão conhecidos em 2018.

 

Fonte: eco.pt, 12/6/2017